AS 13 REGRAS DE PATTON SOBRE COMO SER UM CAVALHEIRO

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1790

O general George S. Patton era lendário entre suas tropas pelas regras de disciplina e caráter. Não interessava se o soldado ou oficial estava em um alojamento ou no meio do campo de batalha: Patton defendia veementemente que a atenção a princípios inegociáveis de etiqueta permitia que um homem tivesse maior valor de si, ganhando respeito de seus líderes e subordinados.

No texto “As Obrigações de Ser Um Oficial”, escrito em 1919, Patton discorreu sobre esses padrões de conduta:

“Será que passa pela cabeça dos senhores que nós, oficiais do Exército, não somos apenas membros de uma das profissões mais honradas, mas também representantes modernos dos semideuses e heróis da antiguidade?

Atrás de nós, estende-se uma linhagem de homens cujos atos de valor, serviço e auto-sacrifício têm sido tema de canções e histórias desde muito antes da própria História conhecida começar a ser registrada. Nossos ancestrais foram descritos pelo poeta Homero milhares de anos antes de Cristo, e incontáveis outros registros nos deram inspirações eternas sobre caráter.

Nos dias antigos, na idade de ouro de nossa profissão, os Cavalheiros eram admirados por sua cortesia, benevolência e gentileza com os fracos e oprimidos. Nós, oficiais do exército, devemos ser como eles. Devemos batalhar para estar à altura dos grandes ideais. Sejamos gentis, compreendendo que cortesia significa respeitar os direitos de outrens. Sejamos Homens, destemidos e incansáveis na busca do nosso máximo melhor possível.

Ao trazer este assunto à sua atenção, não tenciono fazê-lo por puro criticismo. Espero, sim, articular nossas obrigações e deveres de modo a extrair delas a perfeição de atitudes como esta se apresenta para mim.

Nossa vocação é das mais antigas e, como muitas outras coisas antigas, ela acumulou ao longo das eras certos costumes que a ornam e dignificam. Essas tradições trazem nobreza a uma ocupação cuja natureza é, basicamente, tornar-nos matadores.

As Obrigações de ser um oficial devem incluir as obrigações de ser, antes de tudo, um cavalheiro. E aqui saliento os principais pontos dessa tarefa diária:

  1. Quando convidado para algum evento, todo cavalheiro deve responder imediatamente ao convite, aceitando-o ou recusando-o.
  1. Durante as refeições, um cavalheiro porta-se como se estivesse na presença de seus familiares mais íntimos. Ele não conta histórias impróprias, não xinga e não palita os dentes. Também não se refere às mulheres presentes pelo nome, mas chama-as de Senhoras ou Senhoritas, como melhor convier.
  1. Um cavalheiro mantém seus aposentos organizados, limpos e decorados com bom gosto.
  1. Cavalheiros não fazem fofocas. Elas não se prestam a coisa alguma e são injustas. Muitos homens que jamais apunhalariam outro pelas costas são capazes de atacar seu caráter por trás, com palavras. O efeito é o mesmo. Ainda que não seja resultado de um vício de comportamento, mas apenas o desejo de contar uma boa história, a fofoca é a forma mais vil de pecado.
  1. Um homem que reclama do seu dever em geral é incapaz de fazer qualquer coisa que preste. Se ele reclama de seu superior na presença de outros subordinados, seu comportamento deve ser considerado profundamente desleal e repugnante.
  1. Um cavalheiro escolhe com cuidado aqueles com quem irá beber. Nada produz mais familiaridade que a bebida.
  1. Um cavalheiro sabe lidar com dinheiro e jamais se apropria do que não lhe pertence ou se endivida. Se ele recebe um valor para ser repassado para um terceiro, ele nunca trapaceia a si mesmo com a ideia de que “irá pegar um pouco daquilo e restituirá antes que o outro perceba”. Esta é uma estrada direta para a penúria e o desrespeito.
  1. Cortesia é fundamental. Um cavalheiro jamais cumprimenta outra pessoa com as mãos nos bolsos, ou com um cigarro ou um palito na boca.
  1. Um cavalheiro tem a virtude de estar sempre pronto e disposto.
  1. As roupas de um cavalheiro são impecáveis, alinhadas e asseadas, assim como sua aparência geral. Ninguém respeita um maltrapilho.
  1. Um cavalheiro não faz propaganda de si mesmo. Ele permite que os outros descubram. E ele nunca chama a atenção para si mostrando saber tudo ou quase nada de um assunto – ele comenta apenas o suficiente.
  1. Um cavalheiro não fica sentando pensando ou fazendo nada. Ele tem sempre algo para fazer – ler um livro, escrever um texto, aprender uma habilidade, programar uma missão.
  1. Um cavalheiro não diz às pessoas quanto pagou pelas suas coisas, tampouco faz perguntas nesse sentido”.

Até onde sei, essas recomendações dificilmente são todas atendidas por uma só pessoa, mas oferecem boas pistas. Se alguma carapuça coube, não fuja dela: reconheça-a e corrija seu comportamento. Seu crescimento será sua maior recompensa.

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