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Vira e mexe, aparece uma modinha na saúde e outras modinhas ressurgem das cinzas.

A Dieta do Grupo Sanguíneo é uma dessas: tem uns 20 anos ou mais que isso vem rodando na boca do povo.

Todavia…

Em 2013, uma revisão sistemática a partir de artigos publicados sobre o tema nas bases científicas Cochrane Library, Medline e Embase não foi capaz de encontrar qualquer fundamentação para esse tipo de dieta.

Em 2014, um estudo canadense envolvendo 1.455 pacientes acompanhados por 30 dias não encontrou associações entre a “dieta do tipo sanguíneo” e as hipóteses de seus teóricos benefícios.

Em 2018, um estudo com 973 adultos acompanhados por 6 meses não encontrou benefícios específicos na “dieta do grupo sanguíneo”.

Em 2021, um estudo randomizado de 16 semanas também não encontrou benefícios específicos na “dieta do grupo sanguíneo”.

E por aí vai.

O benefício clássico da 99% das dietas está na capacidade daquele método resultar em diminuição do excesso de peso e mudar sua composição corporal, reduzindo o percentual de gordura e aumentando a massa muscular esquelética.

Dê o nome de modinha que você quiser para isso. No final das contas, o que vai determinar se aquilo funciona ou não é o resultado. E esse resultado dependerá de sua DISCIPLINA e CONSISTÊNCIA – e não se seu sangue é A, B, O, xptw ou dinossauro.

Tenha disciplina.

Seja consistente.

E não perca seu Tempo com modinhas: você deveria ser mais inteligente que isso.

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Referências:

1. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11242883/

2. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23697707/

3. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3893150/

4. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29659952/

5. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33288495/

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