NÃO SEJA UM RECLAMADOR CRÔNICO

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Sabe o tal sujeito que se queixa da falta de chuva no dia ensolarado e da falta de um solzinho no dia chuvoso? Que critica sempre a comida por estar muito quente ou muito fria, com sal demais ou sem sal algum? Aquele camarada que se lastima o tempo todo dizendo que a esposa ou os filhos ou o emprego ou o latido do cachorro do vizinho lhe causa tédio demais ou lhe dá nos nervos demais? Pois é, ele é um Reclamador Crônico.

É difícil concordar com o raciocínio destes seres que reclamam sem parar. Alguém está obrigando você a viver nesta cidade, neste país, naquele emprego, com aquela pessoa ou com este exato estado de humor? Não. Vivemos as consequências de nossas próprias opções. Tudo é fruto de suas escolhas. Podem não ser escolhas fáceis, mas ainda assim são escolhas. E acredite: é você quem decide.

Apesar dos dissabores, os Reclamadores Crônicos parecem seguir uma marcha inexorável em direção ao domínio do mundo. Como estão conseguindo esta proeza? Três teorias do comportamento podem responder este mistério:

TEORIA UM: A LEI DE MURPHY

Você conhece bem este postulado: “Se alguma coisa pode dar errado, dará”. Quase sempre, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. Este raciocínio típico possui muitos adeptos e é como um batismo para os novos candidatos a Reclamadores Crônicos.

Alguns exemplos práticos da Lei de Murphy: as peças que exigem maior manutenção quase sempre estão no local mais inacessível do aparelho. Ao vasculhar uma gaveta, você só encontra aquilo que não está procurando. Quando o telefone toca, se você tem caneta, não tem papel. Se tem papel, não tem caneta. Quando finalmente pega ambos, o telefone se cala. E se você jogar fora alguma coisa que tem guardada há muito, muito tempo, vai precisar dela logo, logo.

Um Reclamador Crônico que se preze traz em seus genes uma mensagem clara da Lei de Murphy: a Natureza opera a favor da falha. E ele mesmo, o Reclamador Crônico, sente-se uma prova viva disso.

TEORIA DOIS: O CÓDIGO DE CONDUTA DOS METAIS 

Este nobre código de comportamento é constituído por 4 regras consecutivas, encabeçadas pela Regra de Ouro: Faz aos outros o mesmo que desejas que te façam.

O risco de falências judiciais associadas à prática da Regra de Ouro resultou em uma adaptação do código mais fácil de ser seguida, chamada Regra de Prata: Não faça aos outros o que não desejas que te façam.

Como tudo que foi mudado pode ser melhorado para pior, à Regra de Prata seguiu-se a Regra de Bronze: Faz aos outros o que te fazem.

Porém, a versão mais atual do Código de Conduta dos Metais, editada pelos Reclamadores Crônicos, recebeu nome de Regra de Ferro. Este exemplo de puro altruísmo humano prega o seguinte: Faz aos outros o que quiseres, antes que te façam o mesmo!. Simplesmente magnânimo.

TEORIA TRÊS: O AXIOMA DOS CEGOS E O ELEFANTE

A Lei de Murphy explica como os Reclamadores Crônicos nascem (brotam do negativismo), e o Código dos Metais elucida como eles se multiplicam (por vingança). Mas por que eles não melhoram com o tempo? A explicação pode estar no Axioma dos Cegos e o Elefante, derivado da fábula indiana de mesmo nome.

Na história, quatro cegos decidiram aprender o que era um elefante tocando partes diferentes do animal. Um tocou o lado do corpo do paquiderme e o descreveu como uma parede. Outro tocou a tromba e ficou convencido de que o animal era como uma serpente. O que tocou o joelho disse tratar-se de uma árvore. O que tocou as nádegas disse que aquilo tudo não passava de uma imensa m… bem, você captou a ideia.

Mais tarde, ao se reunirem, os cegos se envolveram em uma discussão acalorada: cada um tinha sua própria versão do bicho, mas nenhuma delas parecia se encaixar com a do outro. Embora estivessem individualmente certos, a intolerância em compreender a verdade do próximo impedia a todos de entender o que era realmente aquele animal.

Assim como os cegos e o elefante, os Reclamadores Crônicos palpam um fio do cabelo do nariz da vida e aquilo lhes basta para conceber uma sequência infinita de dificuldades e tristezas. Apegados às suas meias-verdades, eles não entendem que nossas opiniões mais fervorosas são apenas construções frágeis que criam a ilusão de que sabemos alguma coisa – quando não sabemos quase coisa alguma.

Juntamente com a existência, você recebeu de presente duas possibilidades: desperdiçar primaveras reclamando de cada novo detalhe que a vida lhe oferecer, ou maravilhar-se continuamente com a imprevisibilidade de cada minuto. A escolha é simples – e sua apenas. Faça-a da melhor maneira possível.

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